Instantes de Brasília

Não sou fotógrafo profissional, mas arrisco a sacar a câmera digital, geralmente do celular, quando vejo algo pitoresco, poético ou forte. Às vezes perco o instante certo, noutras o equipamento não ajuda. Selecionei aqui alguns desses olhares, na maioria caminhando para o trabalho ou do trabalho ou dentro do carro. A primeira é quase um anúncio de concurso público para jornalista. Depois, uma van clandestina com um passageiro indo com o traseiro na janela, em plena tarde da Esplanada.

Nessa trinca aqui temos um elevador do Hospital de Base com uma denominação engraçada. Depois nos gramados do Palácio da Justiça, sede do Ministério da Justiça, um jovem desalentado, talvez com a falta de empregos para sua faixa etária. Cadê a justiça da placa? Por último, uma lojinha de artigos pet que poderia ter a legenda "acho que vi um gatinho". Não acha?


Para fechar este pretensioso post com fotos próprias, a solidão iluminada do Palácio do Planalto em noite fria e enluarada, uma rara chaminé industrial da cidade, no setor gráfico, cuja fumaça se mistura às nuvens, e os círculos que rolam pelo gramado do Memorial do Índio. Qual a nota que dão para as imagens?

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