Naipes do baralho

Uma curiosidade minha revelou que poucos também sabem como surgiram os quatro naipes do baralho. O baralho moderno começou a tomar forma no século 16, com o conjunto de 52 cartas criado pelos franceses. Na época, vários países da Europa tinham versões locais dos naipes. Como os logotipos franceses dos naipes eram mais simples e fáceis de imprimir, ganharam popularidade e foram adotados em outras nações. No baralho espanhol há 48 cartas, numeradas de um a nove, e três figuras: valete (10), cavaleiro (11) e rei (12). Os nomes dos naipes são quase idênticos em português e espanhol: oros, espadas, copas e bastos (“paus”), representando comerciantes, militares, religiosos e camponeses. Já no baralho francês os nomes originais eram carreaux (quadrados, que equivale a ouros), pique (pontas de lança, nossas espadas), coeurs (corações, nosso copas) e trèfles (trevos, nosso paus). O cavaleiro foi trocado pela dama. O baralho como conhecemos hoje é uma mistura do francês com o espanhol.

ÁS – Não se sabe qual foi o primeiro baralho a trocar a carta de número 1 pelo ás, mas muitos acreditam que tenha sido o baralho alemão. No baralho francês, a primeira carta é o um mesmo. A palavra “ás” vem do latim e significa “uma unidade”.

CURINGA – Há duas explicações para a origem do curinga. Uma é a carta “o louco”, do baralho italiano sem naipe ou número. Outra versão diz que o curinga tem origem inglesa e surgiu no século 19 de uma carta conhecida como “imperial bower”, que vencia todas as outras.

CARTAS NOBRES – As figuras existem desde que os árabes incluíram pessoas da corte, como o rei, a rainha e o valete (servo real). Nossas figuras vieram da França (valete, dama e rei, V, D e R no baralho francês), mas usamos as letras do baralho inglês: J vem de jack (“valete”, em inglês), Q de queen (“rainha”) e K de king (“rei”).

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