Baú genealógico


FAMÍLIA RIBAS
O sobrenome Ribas é classificado como sendo de origem habitacional. Este termo se refere aos sobrenomes dos quais a origem se encontra no lugar de residência do portador original. Nomes habitacionais nos dizem de onde foi saído o progenitor da família, seja uma cidade, vila ou um lugar identificado por uma característica topográfica. No que diz respeito ao sobrenome Ribas, este provem de família espanhola originária da Vila de Rivas, local de onde tiraram o sobrenome. Na batalha de Navas havia um cavaleiro do rei D. Afonso de nome Salvador Garcia de Ribas. Esta Família se fixou em Portugal na região do Alentejo. Etimológico: Ribas, sobrenome português. Topografia, planície de riba: "ribanceira, vizinhança ou borda de algum rio, terras adjacentes a um rio". Cp. It. Riva; fr. Rive, Ribes. Na Espanha: Riba, Rivas.

Heráldica
Brasão: De ouro, com uma cruz florenciada de azul e bordadura do mesmo, carregada de sete flores-de-lis do primeiro esmalte.
Tradução: Ouro simboliza o sol e denota generosidade e nobreza. Aqueles que portam este metal são obrigados a lutar pelo seu príncipe. Azul indica fidelidade.
Crista: Três plumas de avestrus
Origem: Portugal e Espanha

FAMÍLIA PENA OU PENNA
Esta família procede da Galícia espanhola situado no norte da Espanha. O nome primitivo era "PENN" de origem celta, antigos habitantes da Gália. Dom Inácio da Pena, fidalgo espanhol, passou para Portugal a serviço do rei Dom Manoel, em 1500, aproximadamente, adquirindo alí grandes propriedades territoriais. Em 1517 foi concedido foro de freguesia a Salvador Ribeiro da Pena e a São Miguel da Pena, aldeias da família. Na década de 1790 a 1800, vieram para a província de Minas Gerais, fugindo de perseguições políticas em Portugal, Domingos Teixeira Pena, Domingos José Teixeira Pena, padre Gervasio Teixeira Pena e Antônio José Teixeira Pena, todos parentes do barão Ribeiro da Pena. Domigos José Teixeira Pena permaneceu em Santa Bárbara cujo principal descendente foi Afonso Augusto Moreira Pena, que chegou a ser Presidente da República. Antônio José Teixeira Pena foi para a Vila de São Pedro de Cantagalo, província fluminense, onde deixou muitos descendentes. Domingos Teixeira Pena foi para Barra Longa, ali se casando na família do senador José Joaquim Fernandes Torres, tornando-se proprietário das fazendas Jaracatiá, Marimbondo, Rio do Peixe e terras do Ogó e Vidinha. Seus descendentes em Dom Silvério foram: Benjamim Fernandes Pena; Sebastião Fernandes Pena; Maria Joaquina Fernandes Pena. Maria Joaquina Fernandes Pena, mais conhecida como Maria Pena, casou com Francisco José Fernandes Pena e o casal teve 3 filhos: Emilia Teixeira Pena com descendentes em Rio Casca, Raul Soares e Ponte Nova. Sebastiana Fernandes Pena casada com Antônio Fernandes Torres, filho do Senador Joaquim José Fernandes Torres. Sua filha Luisa Pena Torres casou com Ovído Barcelos, de Vargem Alegre, pais de Maria, Sebastiana, Antônio, Bárbara, Naída, Luis, José Pedro e Ovídio Filho. João Vicente Fernandes Pena casou com Ermelinda Levi e foram pais de Geni Pena, José Vicente Fernandes Pena, Maria Pena, Doralice Pena, Maria Auxiliadora Pena e Francisco Fernandes Pena. Seus descendentes se encontram estabelecidos em Dom Silvério, Rio Casca, Raul Soares, Ponte Nova, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Niterói. O autor deste ensaio procede desta família pelo lado materno.
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Sobrenome de algumas famílias de origem judaicas, estabelecidas, no Brasil, durante o período holandês. Entre outros, registram-se Abraham Bueno, natural de Portugal, documentado nos anos de 1641, 1645 e 1646; os irmãos de Abraham Bueno (Documentados em 1647); Álvaro Bueno, documentado em 1646; Antônio Bueno, documentado em 1646; Fernando Bueno, documentado em 1646; no Rio São Francisco: Jacob Bueno, mercador de gêneros e escravos, documentado nos anos de 1642, 1644 a 1646 e 1651; João Bueno, documentado no ano de 1646; e José Bueno, natural de Baiona, França, documentado no ano de 1647 (Wolff, Dic., I, 29; e Brasil Holandês, 23).

Nobreza Titular: I - O Doutor José Antônio Pimenta Bueno, neto de Quitéria Ferreira de Oliveira (Bueno), matriarca da família Pimenta Bueno, de São Paulo, e sétimo neto de Bartolomeu Bueno da Ribeira, patriarca da família Bueno, de São Paulo, foi agraciado sucessivamente com os títulos (Dec. 14.03.1867) de Visconde com honras de Grandeza de São Vicente, e (Dec. 15.10.1872), de Marquês de São Vicente; II - Maria Cândida Bueno Lopes de Oliveira, sexta neta de Diogo Bueno, patriarca dos Bueno da Fonseca, e oitava neta de Bartolomeu Bueno, o genearca da família, por seu casamento, a 16.06.1883, em São Paulo, com um membro da família Vicente de Azevedo, de São Paulo, tornou-se, em 1935, a condessa romana Vicente de Azevedo; III - Rosa Bueno Lopes de Oliveira, que também descende dos Lopes de Oliveira, de São Paulo, e por seu casamento, na família Vicente de Azevedo, de São Paulo, tornou-se, em 1887, a baronesa da Bocaina; IV - Maria Reducinda da Cunha Bueno (1800), por seu casamento, em 1820, na matriz de Santa Ifigênia, SP, com o major José Manoel da Silva, tornou-se, em 1854, a baronesa do Tietê; V - Luiza Xavier de Andrade (23.09.1845 - 30.11.1912, Campinas, SP), que por seu casamento, em 1864, em Campinas, na importante família Ataliba Nogueira, de São Paulo, tornou-se, em 1888, a baronesa de Ataliba Nogueira.

Brasil Heráldico: I - Padre João Ferreira de Oliveira Bueno, citado acima. Brasão de Armas, datado de 26.06.1789. Registrado Cartório da Nobreza, Livro IV, fl. 115: um escudo ovado e nele as armas da família Lobo (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 288); e II - Manuel Ferreira de Oliveira Bueno, citado acima. Brasão de Armas, datado de 22.07.1791.


FONTE: www.dicionariodasfamilias.com.br

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