Onda viral

Sílvio Ribas

Diante do sucesso internacional do cantor sertanejo Michel Teló graças à explosão de seu hit Ai Se Eu Te Pego nas redes sociais comentei o seguinte: A internet vêm puxando o tapete das grandes gravadoras desde o fim dos anos 1990. O primeiro golpe da rede mundial de computadores foi sobre a distribuição, ao criar uma revolucionária forma de adquirir música, pagando ou não por ela. As poderosas marcas tentaram ignorar a onda e perderam fatia bilionária de mercado para sites e internautas. Mas a tendência ainda mais devastadora para essas multinacionais viria depois com a revelação e a promoção dos próprios artistas no meio on-line. A lista de estrelas lançadas na web cresce assustadoramente e desafia, novamente, planos e modelos de negócios do império fonográfico. Alguns nomes são absorvidos pelo grande mercado tradicional, outros têm até sucesso global, mas só meteórico. Com sobrevivência em risco, a única certeza para as gravadoras é que a guerra de guerrilha está longe de acabar. Tem desde banda de forró distribuindo o próprio CD em shows a até clipes arrojados produzidos na sala de estar de aspirantes. Isso tudo ainda sem contar o cada vez mais popular boca a boca virtual de Facebook e outros.

PS: Isso tudo sem citar os casos clássicos de Susan Boyle, Rebecca Black, Mallu Magalhães, A Banda Mais Bonita da Cidade, Cansei de Ser Sexy, Lily Allene, Justin Bieber e a tal de Stefhany. Lembram de outros?

Fonte: Correio Braziliense de hoje

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