Muito além do baú

Há uma grande lacuna ainda na bibliografia história de Minas e do Brasil sobre o período do setecentos. O livro de Tanya Pitanguy de Paula tem o mérito de preencher espaços, sobretudo sobre a trajetória de Curvelo e Diamantina, e vai além ao fazer o contraponto básico da mineiridade, formada pelos dois habitats do estado, o montanhoso e o sertanejo. É leitura obrigatória para quem quer um registro mais puro e menos ideologizado da história mineira. Merece novas edições e desdobramentos.

Sinopse: “Toda a história não reside no fato real mesmo, mas na história dos ideais, dos sistema de valores, das formas éticas que os homens utilizam para medir sua ação no mundo. É a alma da história que nos possibilita a compreensão da história real”. É com base neste argumento que a psicóloga e mestre em sociologia Tanya Pintanguy de Paula constrói seu livro Abrindo os baús – tradições e valores das Minas e das Gerais. Sendo o quarto volume da coleção Historial, o livro fala da formação do homem mineiro, herdeiro do sertão — das gerais — e das minas.

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