nEVERmeyer

Perdi recentemente, no espaço de poucas semanas, três grandes referências intelectuais e filosóficas de minha existência. O jornalista Joelmir Beting, guru do jornalismo econômico brasileiro, o poeta e ensaísta Décio Pignatari, que traduziu livros básicos de minha faculdade, e, por fim, o gênio da arquitetura e meu velho companheiro de PCBão, Oscar Niemeyer. Me lembro de quando, por volta dos 10 anos de idade, queria criar monumentos e prédios futuristas com traçado inspirado nele. Não resisto agora a reproduzir a muito reproduzida nos últimos dias frase daquele que tornou Brasília patrimônio cultural da humanidade.
"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."

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