Agiotagem é crime

Só pra lembrar... A palavra, de origem italiana aggiungere, significa acrescer, aumentar. Agiotagem ou prática onzenária é a especulação fundada nos empréstimos de dinheiro a juros extorsivos, visando lucros exagerados. Esta é uma prática criminosa prevista na legislação brasileira, que fez com que a Associação Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro (Andif) criasse uma cartilha alertando o consumidor de como se livrar dos agiotas. Existem dois tipos de agiotas. Um deles é o ocasional, que, inconformado com as baixas taxas de juros pagas pelos bancos, quer fazer render mais o dinheiro que tem guardado. Esse não é seu meio de vida. O outro é o profissional, que faz da agiotagem um meio de vida, pois já estruturou todo um aparato para coagir, pressionar e extorquir. Inclusive com profissionais que se incumbem em aterrorizar as vítimas para que o agiota atinja o lucro extorsivo. O agiota profissional pode ser pessoa física ou jurídica, com fachada de factoring, compra e venda de telefones, compra e venda de veículos, escritórios de assessoria cartorária, crédito fácil, promotora de vendas, empresas de turismo (doleiros) etc. A lista é grande. Estes emprestam determinadas quantias para assalariados de grandes empresas, tais como bancos, multinacionais, empresas que lidam com valores, etc. Para liberar estes valores, exigem garantias reais, como imóveis, veículos ou cheques pré-datados. Dos assalariados exigem cheques ou notas promissórias assinados em branco. Caso de polícia. Mas a dica mais importante é não esquecer que o dinheiro tomado de empréstimo acaba e nem sempre resolve o problema. O cidadão pode ficar sem o dinheiro, com o nome sujo e ainda com a dívida.

Fonte: Andif e outros

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