A dança da zebrinha


Inesquecíveis são os brinquedinhos de madeira ou plástico articulados e controlados por elásticos internos. Com certa prática é possível fazer a zebrinha, a vaquinha e a girafinha serem trazidas à vida. Tal qual uma marionete, esses bonequinhos se movimentam perfeitamente. Como não recordar de meus tempos de menino em Curvelo (MG), quando sentia a alegria de ver esses pequenos bonequinhos dançarem habilidosamente sobre um barril? Uma verdadeira arte lúdica em miniatura!

É interessante notar que, além das versões mais tradicionais, havia até mesmo opções politicamente incorretas, como os bonecos retratando defuntos que se levantavam de caixões. Também tinham aqueles trapezistas que ficavam rodopiando entre duas hastes de madeira, bastando apertar a base delas. Essas peças são uma curiosa expressão da diversidade de brinquedos da boa época, que nos faz refletir nos dias de hoje sobre as mudanças nos padrões sociais.

Os colecionadores certamente apreciam a singularidade desses artefatos, tornando-os preciosos itens para adornar prateleiras nostálgicas. A zebrinha e seus companheiros não são apenas brinquedos, mas verdadeiras peças de história, testemunhas de uma era passada. Como eu gostava de ganhar essas coisinhas, compradas em feiras populares, nas quermesses e nas barraquinhas de São Geraldo. As lojas de presentes e brinquedos também tinham? Não me lembro ao certo.

Esses encantadores bonequinhos são presentes perfeitos para crianças de todas as idades e saudosistas que desejam reviver os tempos de outrora. Eis a ponte entre gerações, conectando o passado e o presente com fios de náilon e nós de nostalgia.

Comentários