Jato da Mulher-Maravilha: nada a ver
Sílvio Ribas É um pássaro? É um avião? É o Superman? Não. É a mais absurda máquina voadora das histórias em quadrinhos. O avião invisível da Mulher Maravilha, também chamado de jato invisível, sempre deu asas à imaginação de fãs e roteiristas da primeira e maior super-heroína, nascida nos gibis em dezembro de 1941 (All Star Comics 8). O polêmico aparelho fez seu vôo inaugural rumo à posteridade (e às piadas e paródias) nas páginas do primeiro número da revista Sensation Comics, apenas um mês depois do surgimento da sua dona, a única a pilotá-lo. Ao longo de seis décadas, essa máquina maravilhosa ganhou diferentes formatos e inspirou ainda as mais narrativas explicações sobre sua origem. Em alguns períodos, o invisible plane (seu nome original, em inglês) chegou simplesmente a desaparecer por completo e não apenas aos olhos dos personagens da DC Comics. Conforme a versão atual, a princesa Diana criada por William Moulton Marston passou a dispor da capacidade de voar, a exemplo de o...