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Mostrando postagens de maio, 2022

Sobre assessoria em RIG/Relgov

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Entrevistado por alunas de um curso de graduação em Relações Públicas de São Paulo sobre a minha atual condição profissional, fiz o seguinte depoimento. Sou jornalista há mais de 30 anos e, nos últimos sete, tenho me dedicado à área de relações institucionais e governamentais, também conhecida por RIG ou Relgov. Essa minha incursão se deu após eu ingressar, como servidor comissionado, no Senado Federal, assessorando dois parlamentares.  Formei-me em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, em 1991, pela PUC Minas. Ao migrar para a assessoria parlamentar, naturalmente busquei me capacitar em RIG, na perspectiva de ampliar meus horizontes para áreas como lobby e análise de conjuntura política ou regulatória. Por isso cursei o MBA de Relações Institucionais em 2017, pelo Ibmec-DF. Pensava em ir para a área de assessoria governamental? Se sim, por quê? Sim. A larga experiência como jornalista com foco em coberturas de economia e política me animou a buscar novas oportunidades...

A audácia da engenharia brasileira

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As persistentes mazelas do Brasil, como a profunda desigualdade social e a carência de infraestrutura, acabam ofuscando seus gigantescos feitos, que desafiaram o ceticismo do mundo. A engenharia brasileira foi audaciosa ao ponto de tornar possível o impossível à época. Bem mais que a arquitetura espetacular de Brasília, da ponte Rio-Niterói, da usina termonuclear de Angra e da hidrelétrica de Itaipu, temos histórias ímpares de audaciosos engenheiros brasileiros. Vou me ater a exemplos que ouço d esde criança, sobre projetos que foram classificados previamente como inviáveis por especialistas do Primeiro Mundo e que há décadas nos orgulham. A primeira “loucura” foi o Lago Paranoá, no Distrito Federal. Contrariando a opinião de gringos, Juscelino mandou fechar a barragem em 1959 e o cartão postal se formou. Onde morava 100 famílias hoje navega a maior frota naval do país fora da costa. Muito antes dessa teimosia histórica de nossos engenheiros, houve outra no ramo ferroviário há mais de ...

O longevo brilho das estrelas

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A pandemia da Covid-19 arrefece mundo afora e abre alas para a retomada de rotinas de trabalho, estudo e lazer. As aglomerações de shows de artistas estão entre os mais festejados efeitos do resgate de normalidades, mas há nelas um detalhe ainda mais encorajador. Em homenagem à resiliência e como mensagem de esperança, estrelas idosas brilham nos palcos. No último domingo (1º), Silvio Santos, maior mito da televisão brasileira, voltou a apresentar seu programa após o afastamento iniciado em agosto de 2021. Aos 91 anos, ele levantou a audiência do SBT e emocionou fãs. Um dia antes, o ator e cantor Tony Tornado, de mesma idade, cantou no palco do Caldeirão, na Rede Globo, com vozeirão vibrante, para surpresa geral. Prestes a completar 80 anos, em 18 de junho, Paul McCartney fez na última quinta-feira (28) o seu retorno às turnês. Afastado da estrada desde julho de 2019, o sempre inquieto, criativo e laborioso beatle gravou um álbum solo, tocando todos instrumentos em estúdio próprio,...