O Plano D
Por Sílvio Ribas Chegou a hora da responsa para o governo. As disfunções da economia nacional, para não falar em crise generalizada, estão cobrando da presidente Dilma Rousseff uma reação clara, rápida e incisiva. Mas a gerente reeleita do Brasil ainda não revelou medidas que já deveriam estar engatilhadas, para serem anunciadas logo após o resultado do segundo turno. O cargo de ministro da Fazenda continua vago, sendo ocupado interinamente pelo seu titular desgastado e recordista de permanência. E as ações para tirar o país da estagnação associada à carestia sairão, nas palavras da própria petista, “de agora até o fim do ano”. O momento exigiria um Plano D, de Dilma, que foi quem comandou de fato a economia nos quatro anos do seu primeiro mandato e tem tudo para fazê-lo até 2018, só que de forma menos evidente. Esse pacote também seria conhecido pela letra inicial comum de cada pilar do seu tripé: dialogar, delegar e desanuviar. O primeiro deles está presente no discurso de vitória...