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Mostrando postagens de julho, 2014

Décimo prêmio jornalístico

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O Correio Braziliense foi o vencedor das categorias "Destaque regional - Centro-oeste" e Jornal Impresso do Prêmio CNI de Jornalismo 2014 na última terça-feira (29/7). Ao total, 36 finalistas concorreram a 12 premiações e ao Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo. O Correio Braziliense foi o jornal que teve o maior número de trabalhos selecionados pela comissão da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A cerimônia de premiação ocorreu em Brasília. Na categoria "Destaque regional - Centro-Oeste", o Correio levou o prêmio com a reportagem "Indústria cabocla - O ronco dos motores revoluciona o campo", assinada pelo repórter de economia Sílvio Ribas. A matéria mostra como em poucos anos o PIB de cidades goianas foi multiplicado pela produção de automóveis e máquinas agrícolas, e como novas oportunidades de emprego e a chegada de empreendedores alterou os hábitos na região e elevou os preços dos imóveis. O prêmio da categoria jornal impresso também foi par...

Padrão Dunga

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Sílvio Ribas Crescer ou crescer. Não há outra opção a ser buscada pelo país para distribuir renda, gerar empregos e manter as contas públicas no azul senão apresentar crescimento econômico anual médio de 3% ou mais durante um longo período. O mandato da presidente Dilma Rousseff, que será marcado pela expansão medíocre do Produto Interno Bruto (PIB), vai deixar essa verdade cristalina, por mais que a campanha da candidata à reeleição tente escondê-la, dando destaque à evolução dos indicadores sociais e de renda desde a última década. A perspectiva de recessão está cada vez mais concreta e, com ela, avança o pessimismo e a cobrança por mudanças. A principal razão disso está no fato de não mais ser sustentável aquele bem-estar gerado pela combinação de um raro cenário externo favorável aos mercados emergentes com uma política de valorização do salário mínimo, contexto que marcou a vida do país até a crise global. No auge das turbulências, em 2009, o Estado entrou em cena para segurar ...

Finalista em três categorias do Prêmio CNI de Jornalismo

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Depois de quase um mês de análise, a Comissão de Seleção definiu os finalistas do Prêmio CNI de Jornalismo 2014. Para cada uma das 12 categorias, foram selecionados três trabalhos, que passam a ser avaliados pela Comissão Julgadora. Dentre os 36 finalistas, quatro reportagens já foram pré-indicadas pelos selecionadores ao Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo. A Comissão de Seleção do Prêmio CNI de Jornalismo 2014 foi formada pelos jornalistas Francisco Leali (O Globo), Ribamar Oliveira (Valor Econômico), Conceição Freitas (Correio Braziliense), Roseann Kennedy (Rádio CBN), Danielle Rafare (TV Globo Brasília), Ayr Aliski (Agência Estado) e Luciano Pires (FSB Comunicações). É com orgulho que informo ser finalista, pelo Correio Braziliense, em três categorias. No Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo, concorro com a série “Quando 2015 chegar”, juntamente com a equipe liderada por Vicente Nunes. No destaque regional Centro-Oeste, disputo com a reportagem Indústria cabocla - O ronco ...

Saudade do Zé Alencar, o repórter

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UFC eleitoral

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por Sílvio Ribas Tomara que a euforia tome as ruas do Brasil amanhã, após uma vitória suada da Seleção diante da eficiente Colômbia. A Copa continuaria para os donos da casa e o sonho de um Carnaval fora de época na partida final do próximo dia 13 ganharia uma feliz prorrogação. Mas a única certeza com o calendário é a de que o bonito espetáculo do futebol mundial em curso nos gramados brasileiros não deverá se repetir no grande evento nacional a seguir, as eleições de outubro. A campanha pelo voto começará em clima de Fla-Flu e de luta livre. Os lances dos últimos dias, com o encerramento do período das convenções partidárias, já deram uma boa mostra do vale-tudo que será exibido no horário gratuito da tevê. Os primeiros a tombar no octógono político foram: a violentada verdade, a estropiada ética e as irrealistas plataformas de governo. A tabelinha de siglas, das recém-formadas coligações em níveis estadual, distrital e federal, deixa zonzo aquele inocente que tiver paciência e est...

Real, uma cronologia

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Real, os primeiros anos 1993 Maio Fernando Henrique Cardoso toma posse como ministro da Fazenda, monta equipe e adota medidas na direção do Plano Real, em vigor a partir de março de 1994. Agosto O cruzeiro real substitui o cruzeiro. A equipe de Edmar Bacha, Pérsio Arida e André Lara Resende decide atacar o desequilíbrio fiscal antes de lançar a moeda. 1994 Março A Unidade Real de Valor (URV) entra em vigor valendo CR$ 647,50. A medida é considerada o primeiro passo para o plano de desindexação da economia. Abril O presidente Itamar Franco nomeia Rubens Ricupero para suceder FHC, com a missão de preparar a população sobre as mudanças introduzidas pelo Plano Real. 1º de julho A moeda real é lançada com valor equivalente à última URV (CR$ 2.750). O primeiro mês em circulação registrou inflação de 6,84%, ante 47,43% do mês anterior. Outubro Estabilização dos preços ajuda FHC a se eleger no primeiro turno das eleições presidenciais, conquistando 54,3% dos votos válidos 1995 No...

Símbolos do real

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O real entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994, e nasceu com o nobre objetivo nobre de recuperar a credibilidade da moeda brasileira, convencendo a sociedade de que a inflação poderia, sim, ser controlada. No lançamento do Plano Real, o governo lançou mão de três símbolos inusitados: a carne de frango, o pão francês e a dentadura. A ideia era usar esses garotos propaganda para mostrar o poder de compra da nova moeda. Em 1994, com R$ 1 era possível comprar um quilo de carne de frango ou 10 pãezinhos. Segundo dados dos frigoríficos, o sucesso do frango foi tão grande que o consumo anual subiu de 14 quilos por pessoa, em 1994, para 40, em 2008.