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Mostrando postagens de abril, 2014

Poder de A a U

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LADO DIREITO – A PARTIR DA CATEDRAL Bloco A Ministério do Esporte; Ministério do Desenvolvimento Agrário; Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Bloco B Ministério da Cultura; Ministério do Meio Ambiente Bloco C Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Bloco D Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Bloco E Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério da Integração Nacional Bloco F Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Previdência Social Bloco G Ministério da Saúde Bloco H Palácio Itamaraty – Ministério das Relações Exteriores LADO ESQUERDO – A PARTIR DO PALÁCIO DA JUSTIÇA Bloco R Ministério das Comunicações; Ministério dos Transportes Bloco U Ministério de Minas e Energia; Ministério do Turismo Bloco Q Ministério da Defesa Bloco P Ministério da Fazenda Bloco O Secretaria de Assuntos Estratégicos; Ministério da Defesa – Exército Brasileiro Bloco N Ministér...

Injustiça tributária com empregadas

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Por Sílvio Ribas Nas horas finais para a entrega do formulário do Imposto de Renda (IR) 2013, um saldo incômodo já foi constatado. Nunca tantos empregados domésticos tiveram de declarar, sobretudo nas maiores capitais, graças à combinação de melhora dos rendimentos deles e a tabela desatualizada do IR, alcançado quem apurou a partir de R$ 25.661,70. Segundo um contador de Brasília, dobraram os pedidos de seus clientes, patrões de empregados, para ele fazer declarações desses, com salário bruto em torno de R$ 2 mil. “O alvo deveria ser R$ 4,5 mil para cima”, comenta. A correção atual da tabela é de 4,5% ao ano e entidades de auditores fiscais estimam uma defasagem acumulada de 61,24% de 1996 a 2013, já descontadas os ajustes realizados neste meio tempo.

PF salgado

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Por Sílvio Ribas O Banco Central (BC) garante que a inflação está sob controle, mas seus técnicos não conseguem nem mesmo apurar os preços básicos praticados nas ruas das grandes cidades. Na semana passada, pesquisa da autarquia colocou Brasília no topo do custo de vida, com destaque para o seu prato feito (PF) de R$ 12, mais caro que o de São Paulo (R$ 9). Mas dados divulgados no site da própria Associação das Empresas de Refeições (Assert Brasil) aponta o Rio como o PF de valor mais salgado, R$ 26,18, seguido pelo de Sampa, com R$ 23,40, e pela capital federal, com R$ 20,32. O preço do PF é um caso de PF, de Polícia Federal, não acham? Num país campeão na produção de alimentos, comida deveria ser algo barato sempre.

Copacabana em chamas

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Sílvio Ribas Os confrontos violentos entre comunidades de baixa renda e forças policiais se tornaram rotina de norte a sul. Neste país conflagrado, com estatísticas de assassinatos superiores aos de territórios em guerra, como Afeganistão e Iraque, vias bloqueadas com entulhos e pneus incandescentes se tornaram notícia cotidiana, sobretudo nas grandes cidades, como mais um simples transtorno no trânsito. Ônibus esturricados pela ação de vândalos também não é de hoje um arroz de festa na mídia. Para completar o cotidiano caos urbano, chegam ainda às ruas um crescente varejo da sordidez brasileira, com infanticídio, corpos esquartejados e execuções à bala de transeuntes inocentes. A sociedade até se choca, se comove, apela por Justiça, se une em gestos de solidariedade às vítimas, mas termina no fim do dia pedindo aos céus proteção para os entes queridos contra os ataques do vandalismo, contra as tocaias de bandidos e contra psicopatas que cruzam anônimos à nossa frentes. Esse quad...

Internacionalização ameaçada

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Sílvio Ribas, Enviado especial a Sohar, Omã A aprovação, pelo Congresso Nacional, da polêmica Medida Provisória (MP) 627, que aumenta a carga tributária das subsidiárias de empresas no exterior, surpreendeu empresários e governos estrangeiros à espera de investimentos diretos brasileiros. As companhias afetadas pela medida alegam perda de competitividade global. Andre Toet, presidente da operadora do complexo portuário de Sohar, no litoral norte de Omã, na Península Arábica, informou ao Correio que negocia com multinacionais do Brasil a implantação de indústrias na região, sendo um frigorífico de aves o maior destaque. Mas o desfecho dessas conversas pode ser diferente do esperado, dependendo de como ficará a legislação após a sanção presidencial. "O protecionismo econômico é uma resposta tentadora para governantes, diante do desafio de gerar empregos, mas ele quase nunca acaba sendo um bom negócio", observou o executivo da Sohar, um holandês, ao avaliar com surpresa o av...

Desceu até o chão

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Por Sílvio Ribas Ainda não vivemos um quadro venezuelano de escassez nas prateleiras, mas, certamente, o estoque de óleo de peroba deve estar perto do fim no Brasil. É desconcertante até mesmo para um cidadão minimamente ligado aos fatos, acostumado a ver tanta coisa errada rolar impune no dia a dia, perceber o quão longe a desfaçatez de membros das instituições políticas chegou. Ou melhor, recorrendo às letras de canções do funk carioca, é duro constatar o quão baixo o nível da atividade pública desceu: até o chão. Nenhuma autoridade do Executivo e poucos parlamentares mostram vergonha com os flagrantes desvios do dinheiro público. Para piorar, começa a engrossar o velho discurso escapista de que denúncias graves de crimes são meros instrumentos da disputa eleitoral. É possível anular os efeitos danosos de roubo de dinheiro do contribuinte se classificá-los apenas como o "carnaval da oposição"? Ninguém mostra constrangimento, nenhuma resposta clara é dada e o povo toca a ...

CCEE pode virar BPX

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O governo prepara outra intervenção estatal no mercado livre de eletricidade, recorrendo novamente à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Após ampliar o perfil de atuação da entidade, ao forçá-la a tomar R$ 8 bilhões em empréstimos bancários para quitar dívidas de distribuidoras, a próxima jogada do Planalto deve ser a transformação da CCEE em uma bolsa energética. Até o nome provisório está definido - BPX, em associação com a francesa European Power Exchange (Epex). Para agentes do setor elétrico, o apoio oficial a esse projeto indica riscos de uma interferência ainda maior nas cotações do mercado livre, cujos elevadíssimos níveis dos últimos meses provocam rombos históricos no caixa de concessionárias e reservam pesados reajustes na conta de luz nos próximos anos, sendo quase 10% em 2015. "Além de fugir do escopo da câmara, uma bolsa com perfil estatal elevaria os riscos financeiros a serem assumidos pelos seus sócios", disse Reginaldo Medeiros, presiden...

Guerra pela água

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Os riscos cada vez mais próximos de racionamento de eletricidade, devido ao baixíssimo nível dos reservatórios das hidrelétricas, e de colapso na rede de abastecimento de água para a região metropolitana de São Paulo, a maior do país, deixaram cristalina a crescente insegurança hídrica da população. A crise também derrubou o mito de que o país tem fartura de água doce, por abrigar 12% do estoque disponível no planeta. O drama da escassez já começa a pesar no bolso. E, para superar o perigo de ficar no escuro e de ver as torneiras secarem, os brasileiros são desafiados a poupar o líquido essencial à vida. O problema começa com a distribuição inversa de água e de habitantes pelo território nacional. Enquanto cerca de 80% da população vive no Sudeste, no Sul e no Nordeste, regiões que somam 20% das fontes de recursos hídricos, os demais 20% dos brasileiros estão no Norte e no Centro-Oeste, abastecidos com 80% da oferta. Esse disparate cria inconvenientes para a agricultura, a geração de...