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Mostrando postagens de agosto, 2012

Meu salmo preferido, o 37

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De David. Não te irrites por causa dos ímpios, nem invejes os malfeitores. Pois como a relva, em breve hão de secar, e tal qual a grama verde murcharão. Confia no Eterno e faze o bem; assim habitarás na terra e te nutrirás com a fé. Te deleitarás com o Eterno e Ele atenderá os desejos de teu coração. Orienta teus caminhos para o Eterno, confia Nele e Ele agirá. Ele exibirá a tua justiça como a luz, e o teu direito como o sol do meio dia. Silencia diante do Eterno e espera por Ele; não te exasperes porque prospera em seu caminho aquele que trama intrigas. Deixa a cólera e abandona a ira. Não te irrites, pois causarás mal a ti mesmo. Saiba que os perversos serão abatidos, mas os que esperam no Eterno, eles herdarão a terra. Ainda um pouco e não haverá mais ímpios; tu procurarás em seu lugar, porém não mais os encontrarás ali. E os humildes herdarão a terra e deleitar-se-ão com a paz completa. O perverso trama contra o justo e range seus dentes para ele. Mas o Eterno dele zombará, pois v...

Segunda carta aos brasileiros

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Sílvio Ribas Dez anos após Lula acalmar os mercados com o compromisso de não mexer nas bases da estabilidade econômica, agora é o momento da gestão petista fazer novo acordo com o setor produtivo, em favor da competitividade A Carta aos Brasileiros — documento assinado em junho de 2002 por Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato de oposição à Presidência e líder nas pesquisas — foi um marco na história política brasileira. Diante da elevadíssima desconfiança do mercado financeiro e de potências estrangeiras, sobretudo os Estados Unidos, em relação às pretensões do maior líder da esquerda brasileira, Lula firmou compromisso de respeitar contratos nacionais e internacionais. O estresse com a perspectiva de vitória do PT colocou o risco-país nas alturas, o dólar havia ultrapassado R$ 4 e a inflação anualizada superava 30%. O último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi marcado pelo esforço para conter a debandada de capitais, turbinando juros. O pânico gerado pela insegur...

Em memória de Carlos Tavares

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Funeral Blues Parem todos os relógios, desliguem o telefone, Evitem o latido do cachorro com seu osso suculento, Silenciem os pianos e com tambores lentos Tragam o caixão, deixem que o luto chore. Deixem que os aviões voem em círculos altos Riscando no céu a mensagem Ele Está Morto, Ponham gravatas beges no pescoço dos pombos brancos do chão, Deixem que os guardas de trânsito usem luvas pretas de algodão. Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste, Minha semana útil e meu domingo inerte, Meu meio-dia, minha meia-noite, minha canção, meu papo, Achei que o amor fosse para sempre: Eu estava errado. As estrelas não são necessárias: retirem cada uma delas; Empacotem a lua e façam o sol desmanchar; Esvaziem o oceano e varram as florestas; Pois nada no momento pode algum bem causar. Tradução de Daniel Piza PS: Nosso colega e amigo Tavares morreu segunda-feira, em Brasília, aos 56 anos. Natural de João Pessoa, Carlos Alberto Tavares trabalhou em diversos veículos de comunicação impresso da ...