Sílvio por Martinary (Ary Martins) Não... ninguém imagina os seus pensamentos, Na consciência bela e reflexos modestos. Numa imaginação sem envaidecimentos, Que se perdem sem fim dentre os seus gestos, Expressos em seus modos de tudo dizer, Em recato o seu não... não tão habitual, Quando em verdade sim, é este o seu dizer. E como quer dizer... dizer só a verdade, Pois jornalista é, em sã predileção Pra nunca dizer não... em jornal da cidade, Mas há sempre a lacuna, pra se dizer não... Talvez um não amigo e cheio de oferendas, Que também serão elas, belas sem igual. Pois na igualdade amiga, estão suas agendas. Agendas que se vão na rota infinita, Mover os pensamentos para um renascer, Ou talvez o nascer da sua bela dita, Do mundo procurado para se viver, E ir na reta infinita em marcha crescente, Mostra o seu luzente arco-íris formal, Na sua cor modesta, firme e inteligente. Rota do arco-íris de chuva sem sol, Na exoticidade para a evolução, Super, supe...