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Mostrando postagens de junho, 2011
Feliz 1998!
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98. Se você colocar esse número de cabeça pra baixo, ele se transformará em 86. Caso não se recorde, aquele ano foi marcado pela letra "C": Constituinte, Copa do Mundo, Chalenger, Chernobil... Doze vezes doze meses depois, dou uma rápida olhada em minha bola de cristal e prevejo que o 1998 que se inicia será marcado pela letra "R": Ronaldinho, Ratinho, Recessão, Reeleição de FH... Bem, vendo por este ângulo, parece que esse ano não será dos mais criativos. Contudo, não será preciso colocarmos de ponta-cabeça o Ano-Novo para que seja Revolucionário.
Ensaio esquecido
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“Quantas vezes vamos lembrar de uma lua cheia que vimos na infância? Era tão importante, que não imaginávamos nossa vida sem ela. Umas três ou quatro vezes. Ainda assim, tudo nos parece interminável”. ( O Céu que Nos Protege, dirigido por Bertolucci ) Sobre a paixão Sílvio Ribas A forma como se processa a paixão nas pessoas é um mistério. Certamente não é algo que passa pelo racional. Apenas é. Cientistas identificam áreas no cérebro onde brota o amor louco e repentino por alguém; psicanalistas descrevem congruências de símbolos que fazem um indivíduo cobiçar outro; espiritualistas e místicos enxergam relações seculares entre dois espíritos... Seja no coração ou na cabeça, no corpo ou na alma, a paixão alegra e entristece o homem. A história da humanidade está pontilhada desde os mais remotos registros de grandes eventos marcados pela paixão. Exércitos lançam-se em guerra em razão do ardoroso sentimento de um homem por uma mulher, gênios das artes edificam obras-primas em homenagem a í...
Presente de um amigo
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Sílvio por Martinary (Ary Martins) Não... ninguém imagina os seus pensamentos, Na consciência bela e reflexos modestos. Numa imaginação sem envaidecimentos, Que se perdem sem fim dentre os seus gestos, Expressos em seus modos de tudo dizer, Em recato o seu não... não tão habitual, Quando em verdade sim, é este o seu dizer. E como quer dizer... dizer só a verdade, Pois jornalista é, em sã predileção Pra nunca dizer não... em jornal da cidade, Mas há sempre a lacuna, pra se dizer não... Talvez um não amigo e cheio de oferendas, Que também serão elas, belas sem igual. Pois na igualdade amiga, estão suas agendas. Agendas que se vão na rota infinita, Mover os pensamentos para um renascer, Ou talvez o nascer da sua bela dita, Do mundo procurado para se viver, E ir na reta infinita em marcha crescente, Mostra o seu luzente arco-íris formal, Na sua cor modesta, firme e inteligente. Rota do arco-íris de chuva sem sol, Na exoticidade para a evolução, Super, supe...
Caos informacional
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O que importa não é mais a visão das coisas em si, mas a relação entre elas. A era contemporânea vive, portanto, um momento de transição entre o paradigma da consciência e o paradigma da linguagem. Por meio do processo de informatização, o conhecimento passou a ser determinado pela capacidade de ser traduzido em informação bits. Anota Norbert Wiener: “o que importa não é a quantidade de informação, mas a quantidade de informação suficiente que, armazenada em um dispositivo de comunicação, serve como gatilho para a ação.” Signos Para se estudar o fenômeno da significação precisa-se partir da noção de caos. Tudo se inicia a partir da desordem e é após lançarmos convenções sobre ela é que começa a aparecer os primeiros firmamentos. O caos é, antes de tudo, o campo das infinitas possibilidades. A Teoria da Informação nos dá conta de que ser criativo é dar esse passeio pelo caos e pelas significações convencionadas. Criatividade, creio eu, é a capacidade de estabelecer conexões ou significa...
Crazy world
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Uma onda de incerteza enlouquece o mundo Autor: Sílvio Ribas Correio Braziliense - 05/06/2011 Com os países ricos atolados em dívidas monstruosas e rombos fiscais e com os emergentes lutando contra a inflação, imprevisibilidade da economia aumenta O cenário confuso da economia mundial está derrubando velhos tabus e tornando previsões de analistas mais incertas do que costumam ser. Os ricos Estados Unidos, União Europeia e Japão atravessam dificuldades históricas para sair da estagnação, agravada pelas turbulências de 2008 e 2009 e pelo rescaldo de pesados deficits fiscais. Ao mesmo tempo, grandes emergentes, como China, Brasil e Índia, usufruem como nunca benesses da ascensão material enquanto sofrem as dores desse mesmo crescimento, representadas por inflação em alta e infraestrutura saturada. Professor Oreiro, da UNB: colapso à vista O avanço dos emergentes, por sinal, levou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um ato traduzido pelos especialistas como “puro recalque”. ...