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Mostrando postagens de maio, 2010

Ferrugem dos EUA

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A morte, anunciada hoje, do ator Gary Coleman me fez lembrar imediatamente de um ícone da nossa infância. A trajetória do astro afro-americano tinha muito do nosso Ferrugem, apelidado por suas sardas e cabeleira ruiva. “Ortopé, Ortopé, tão bonitinho. Use Ortopé para proteger o seu pezinho. Tênis e botinha, sandálias, sapatinhos. Ortopé, Ortopé, tão bonitinho...”. Assim cantava no inesquecível comercial de TV o ator mirim Luiz Alves Pereira Neto, o Ferrugem. O jingle do Ortopé, tênis da moda nos anos 1980, se associou eternamente ao eterno menino de Barretos (SP), que começou cedo a carreira televisiva. Fez sucesso nos programas Gente inocente (Tupi), Mini-Júri e Boa Noite Cinderela (SBT) e os globais Balança Mas não Cai e Trapalhões, além de dezenas de outras participações. Chegou a apresentar o Clube da Criança ao lado de Angélica Media apenas 1,30 metro devido a uma inibição da hipófise, glândula do hormônio responsável pelo crescimento. Em 1988 deixou 12 anos de televisão e viajou ...

O que vou ver hoje?

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Uma Xica da Silva?

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Para ilustrar este post escolhi uma foto de Imitation of Life (1934), filmaço que assisti quando adolescente nas madrugadas da Globo. Um classicão com interpretações inesquecíveis das protagonistas. A dor e a bondade da negra Dalilah, rejeitada pela própria filha, comovem. Essa Negra Fulô Jorge de Lima (1895-1953) Ora, se deu que chegou (Isso já faz muito tempo) no banguê dum meu avô , uma negra bonitinha chamada negra fulô. Essa negra fulô! Essa negra fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) Vai forrar a minha cama, pentear os meus cabelos, Vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô! Essa negra Fulô! Essa negrinha fulô ficou logo pra mucama, prá vigiar a Sinhá, prá engomar pro Sinhô! Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) Vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! Vem coçar minha coceira ! Vem me catar cafuné. Vem balançar minha rede, vem me contar uma história que eu estou com sono, Fulô! Essa negra Fulô! "Era um dia...

Tentações supercalóricas

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Mineiramente falando, não acredito que possa existir iguarias tão saborosas quanto as das alterosas. Tudo tem gosto de aconchego, de quero mais e de arrependimento imposto pela balança. O porco com tudo contrubui para a fama dessa mesa farta. Fui criado com feijão tropeiro na merenda escolar do colégio público. Panelões generosos. Pão de queijo verdadeiro, daqueles que valem por cinco pães franceses, dizem os especialistas a UFMG. E os doces? Doce de leite na lata made in roça. Canudinhos dele. E a dupla mais que dinâmica de goiabada cascão com queijo, que podia ser Minas ou não. Rendo minhas homenagens a Dona Lucinha e sua rede de restaurantes, por preservar e divulgar essas iguarias sem igual. Está servido? 'Cabou de sair do forno.

O real parece imaginário

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Na matéria que li no Estadão, moradores incomodados reclamam do deboche por morarem em ruas com nomes esquisitos, bizarros. Tem até a Rua Tristeza do Jeca. Num acho ruim, não. A cidade campeã em número de ruas da América Latina tem endereços curiosos (anota o livro de mesmo nome do genial Marcelo Duarte) desde a sua localização.

Entrevista com Pedro Simon

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Entrevista a Sílvio Ribas (Brasil Econômico) em 10/04/10 "Ética na política deve ser bandeira da sociedade" O senador Pedro Simon (PMDB-RS) duvida da capacidade dos parlamentares depurarem suas próprias práticas e, para isso, defende a eleição de uma assembleia constituinte independente. Considerado o último autêntico do MDB, como ainda se refere ao seu partido, o senador gaúcho está decepcionado como nunca com as instituições democráticas, sobretudo o Congresso. "Essa turma do (José) Sarney, do Renan (Calheiros), do Jáder (Barbalho), e do Geddel levou a isso", desabafa nessa entrevista ao Brasil Econômico. A manobra para adiar a votação na Câmara do projeto de iniciativa popular que pede "ficha limpa" aos candidatos nas eleições foi para ele "a prova final de que os donos de mandato não têm condições ou vontade para reformar e depurar as práticas políticas". Por achar que a maioria dos parlamentares legisla em causa própria, Simon defende como ...

Moonlight serenate

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Inesquecível. Para mim é uma das mais cativantes cenas da história do cinema. Oliver Hardy, o gordo da mais famosa dupla cômica da história, era também um cantor de primeiríssima. No filme de 1931 ele canta Lazy Moon no seu disfarce de negro apanhador de algodão. Merece aplausos até hoje. Lembro de ter visto quando criança. Vale a pena ir no Youtube e rever. Tem até uma versão colorizada da cantoria, com direito à dança engraçada do magro e também genial Stan Laurel. Olha a letra: Lazy Moon --Pardon Us--1931 Lazy moon, lazy moon why don't you show your face above the hill Lazy moon, come out soon You can make me happy if you will When my lady sees your face a peeping and I know I promise you be keeping tell me what's the matter are you sleeping Lazy moon Lazy moon, come out soon make my poor heart be warmer light the way bright as day for my sweet little charmer She's to meet mee in the lane tonight if the ski is bright and clear Please don't make me wait in vain tonig...

Profeta da nova cultura

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Ela tem o vídeo mais visto na internet. Ela tem pouco mais de 20 anos e milhões de fãs. Ela mistura intencionalmente elementos musicais e visuais e causa impacto. Ela usa e parodia os fenômenos da mídia digital, como celebridades instantaneas. Ela abusa do vestiário de fashionistas. Ela está na lista da Time dos artistas mais influentes. Ela é cultuada no Japão. Ela já é apontada como sucessora de Michael Jackson e Madonna no reinado do pop. Ela participa de campanhas do bem ao lado de estrelas veteranas. Ela faz marmajos e bebês imitarem seu gingado. Ela é profeta da "media culture". É Gaga, Lady Gaga. Até que enfim alguém entendeu como as novas mídias funcionam e soube encarnar a nova era. "Seus shows e clipes são feitos como performances. Seu visual reúne androginia, futurismo e muita esquisitice", anotou o crítico Thiago Nery.