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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Lista de sessão da tarde

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É claro que estou falando da lista mais recente. Nos meus bons tempos de tardes livres, quem dominava eram os filmões da MGM. Nas férias então era outros pacotes, com os "festivais" semanais de Trapalhões, Roberto Carlos, Jerry Lewis e Elvis Presley. Bons tempos aqueles. Sugestões para retificar/ampliar a lista a seguir? A caravana da coragem A coisa A dama de vermelho A garota de rosa shocking A hora do espanto A hora do pesadelo A lagoa azul A vingança dos nerds Admiradora secreta As aventuras de Simbad, o marujo Aventureiros do bairro proibido Beethoven Caça-fantasmas Clube dos cinco Conta comigo Convenção das bruxas Corra que a polícia vem aí Curtindo a vida adoidado De volta às aulas De volta para o futuro Dênis, o pimentinha Dirty dancing Edward, mãos de tesoura Ela vai ter um bebê Elvira, a rainha das trevas Esqueçeram de mim Fantástica fábrica de chocolate (antigo) Feitiço de áquila Férias do barulho Férias frustradas Flashdance Footloose Free Willy Garotos perdidos G...

Big brother da globalização

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A globalização tem seus percalços desde a época dos descobrimentos. Combater e depois beber uma marca estrangeira de refrigerante é um desses embates expressos até em músicas da boa MPB. Mas o que não canso de relembrar é uma matéria do então repórter e hoje big brother Pedro Bial pro Fantástico, quando ele entra num casebre da Albânia, então o mais comunista dos países, e os aldeões lhe servem um "raro licor" na definição dos próprios, reservado apenas para visitantes ilustres. A cena seguinte é estarrecedora: dá-se um close no velho armário que se abre para uma esquecida garrafa de Coca-Cola (Coke). Eles serviram a bebida escura em copinhos, ergueram e brindaram com o jornalista brasileiro, que naquela época nem em sonhos pensava em ser apresentador de um programa como o Big Brother Brasil (BBB). A televisão mostrou aí que o real pode ser surreal.

A voz da multidões

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Gostei muito de fazer essa matéria curiosa há quase sete anos atrás, na Gazeta Mercantil. Contei que a curitibana Maria Antônia Alves, radicada em Florianópolis há 12 anos e secretária da diretoria da empresa local Dígitro, era a dona da voz ouvida pelo menos 15 milhões de vezes todo mês em telefones de 22 estados. Ela emprestava seu inconfundível timbre para dar informações de auxílio à lista (102) e do serviço despertador automático (134). Só em São Paulo ela despertava mensalmente 700 mil pessoas. Em 2003, sua voz era ouvida mensalmente, nos dois serviços, em 30 milhões de aparelhos telefônicos. A Dígitro, de Geraldo Faraco, puxou um pólo de alta tecnologia na ilha. Fabricante de equipamentos e programas para telecomunicações, uma das poucas companhias nacionais do setor não engolidas por grandes multinacionais, ela cresceu nesse ambiente mágico de Floripa, fornecendo os softwares mais usados pelas centrais de informações das companhias telefônicas. O caso da bela voz na multidão in...

Uma cidade de Minas

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Terra de Geraldos e Marias, de gente simples e batalhadora, esse coração das Minas Gerais que nunca sai do peito dos seus filhos espalhados pelo mundo. Curvelo, o figurino de cidadezinha interiorana que sempre reserva surpresas. Encravada no meio de um grande chapadão na região central do estado, já foi conhecida pela poeira. O cerrado premiou os curvelanos com uma paisagem onde ipês reinam e encantam olhos com flores amarelas. A criação de gado, outrora símbolo absoluto da economia, convive com o cristal, a confecção e outros comércios e serviços. Mineira na fé e nos costumes, sua culinária de tradição sertaneja leva à mesa tutu, arroz de pequi, feijão tropeiro, couve, torresmo, angu, frango ao molho pardo, quiabo com carne moída e um exclusivo balainho. Sede de todo sertão, “capital da minha literatura” como Guimarães Rosa escreveu, ela é a maior das 13 cidades do circuito turístico com nome do escritor, o primeiro baseado em literatura e destinado a todos que querem ver cenários e n...

Receita de Jorge Muzy

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A mensagem abaixo é de 2005: 1. Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta a dignidade e reafirma valores profundos. 2. Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que tem um trabalho especial para oferecer. 3. Seja grato a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. 4. Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo. 5. Tenha metas claras. A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro. 6. Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Quando você tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande. 7. ...

De rainha a bruxa do gelo

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As belas cenas dos Jogos de Inverno, no Canadá, me fizeram de lembrar de fatos menos nobres das competições internacionais sobre o gelo. Um dos fatos que acabou gerando grande interesse nos Jogos de Lillehamer (1994) foi o ataque sofrido pela patinadora Nancy Kerrigan. Em 6 de janeiro, pouco antes do campeonato norte-americano de patinação artística, que definiria os representantes dos Estados Unidos para a Olimpíada, um homem atingiu o joelho de Nancy com uma barra de ferro. Excluída, a principal adversária, Tonya Harding, venceu o campeonato e se classificou. Uma semana depois, três homens foram presos e descobriu-se que o mandante tinha sido Jeff Gillooly, ex-marido de Tonya. Ele acabou confessando culpa e acusou a ex-mulher de ter autorizado o ataque. Tonya negou a história. No dia 25 de fevereiro, recuperada, Nancy Kerrigan participou dos jogos e conquistou a medalha de prata, enquanto Tonya Harding só conseguiu o oitavo lugar. O ouro ficou com a campeã mundial de 1993, a ucranian...

Uma mãozinha na consciência

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Why People Complain If I got a penny every time someone complained, I would be a millionaire. To this day, I still do not understand why people complain. What is the point of complaining? When someone is complaining, they are not helping the situation at all. In fact they are making things even worse. Here’s my way to put it. If you have negative thoughts, i.e. complaining, you will get more negative thoughts and next thing you know you are surrounded by negative thoughts. Having said that, here is why I think people complain. To get attention: There are people at work that I deal with everyday at work that complain just so someone would listen to their sad story. I can understand this but I am sure there is a better way to start a conversation with someone. For example, “Good morning, Vik. How are you doing this morning?” By saying this, I will have a positive response and would actually want to talk to you. Now let’s look at the other side of the equation. Folks, I cannot sta...

Blues da ilha

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Quem nunca ouviu as vozes roucas de Fábio Franchini e Mister Emus ecoando pelos quatros cantos de Santa Catarina não conhece o genuíno blues de Floripa. Conheci o pessoal de Os Chefes ainda quando trabalhava na sucursal catarinense da Gazeta Mercantil, no biênio 1998-1999. Bons tempos aqueles. Os Chefes são o que há de melhor quando o assunto também é rythm in blues e rock clássico (Johnny Be Good!) Liderados pelo vocalista Franchini, também tem André Seben na guitarra, Leonardo Piovezzani na bateria e Robson Dias no baixo e nos vocais. O grupo tem uma legião de fãs em todo o estado! Saudade do som dos nossos músicos vestidos de terno na extinta Cervejaria Continental, entre outros lugares que tocavam. Tenho dois CDs deles (A Festa 1 e 2, se não me engano).

Muito além do baú

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Há uma grande lacuna ainda na bibliografia história de Minas e do Brasil sobre o período do setecentos. O livro de Tanya Pitanguy de Paula tem o mérito de preencher espaços, sobretudo sobre a trajetória de Curvelo e Diamantina, e vai além ao fazer o contraponto básico da mineiridade, formada pelos dois habitats do estado, o montanhoso e o sertanejo. É leitura obrigatória para quem quer um registro mais puro e menos ideologizado da história mineira. Merece novas edições e desdobramentos. Sinopse: “Toda a história não reside no fato real mesmo, mas na história dos ideais, dos sistema de valores, das formas éticas que os homens utilizam para medir sua ação no mundo. É a alma da história que nos possibilita a compreensão da história real”. É com base neste argumento que a psicóloga e mestre em sociologia Tanya Pintanguy de Paula constrói seu livro Abrindo os baús – tradições e valores das Minas e das Gerais. Sendo o quarto volume da coleção Historial, o livro fala da formação do homem mine...

Welcome to Twitter, SilvioRibas1!

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Hello, new Twitter-er! Here is your account information. Using Twitter is going to change the way you think about staying in touch with friends and family. Did you know you can send and receive tweets (Twitter updates) via mobile texting or the web? To do that, you'll want to visit your settings page (and you'll want to invite some friends). Activate Phone: http://twitter.com/devices Invite Your Friends: http://twitter.com/invite The New York Times calls Twitter “one of the fastest-growing phenomena on the Internet." TIME Magazine says, "Twitter is on its way to becoming the next killer app,” and Newsweek noted that “Suddenly, it seems as though all the world’s a-twitter.” What will you think? http://twitter.com Biz Stone and The Twitter Team http://twitter.com/biz Please do not reply to this message; it was sent from an unmonitored email address. This message is a service email related to your use of Twitter. For general inquiries or to request support with your Twi...

Sucesso da Antena 1

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Maybe by BrainStorm My body, my hand (Meu corpo, minha mão) My heaven, my land (Meu céu, minha terra) My guardian angel is mine (Meu anjo da guarda é meu) And you say… (E você diz…) My dreams, my head (Meus sonhos, minha cabeça) My sex, my bed (Meu sexo, minha cabeça) And it’s my Corona with lime (E essa é minha Corona com lima) And then I say… (E então eu digo…) Maybe we could divide it in two (Talvez nós pudéssemos dividir isso em dois) Maybe my animals live in your zoo (Talvez meus animais vivam em seu zôo) And You say… (E você diz…) My head, my frown (Minha cabeça, minha ruga) My kingdom, my crown (Meu reino, minha coroa) My palace and court is mine (Meu palácio e corte são meus) And you say… (E você diz…) My lights, my show (Minhas luzes, meu show) My years to grow (Meus anos para crescer) The time that I spend is fine (O tempo que eu gastei está bom) And then I say... (E depois eu digo...) Maybe we could divide it in two (Talvez nos pudéssemos dividi-lo em dois) Maybe my animals ...

Hino informal de Curvelo

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O galo cantou na serra Guimarães Rosa Luiz Cláudio O galo cantou na serra da meia-noite pro dia; o touro berrou na vargem ao meio da vacaria; coração se amanheceu de saudade que doía... As Lages vale um conto, Cordisburgo um conto e cem. Mas Curvelo não tem preço, porque lá mora meu bem. As ruas de Curvelo são todas feitas de chão. Quando passa um automóvel, alevanta um poeirão A poeira de Curvelo não faz mal pra ninguém, não... do pulmão, lá ninguém morre: o que mata é o coração! Quero poeira de Curvelo com lama de Pirapora. Aqui é que mais num fico, amanhã eu vou-me embora. Minha gente, vou-me embora, mineiro ta me chamando... Mineiro tem esse jeito: chama a gente e vai andando...

Hava... nagila, hava... nagila, hava...

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Hava Nagila, a mais famosa canção judaica, completou recentemente 100 anos. Em uma yeshiva de Jerusalém, há 100 anos, um professor cantarolou uma melodia chassídica e deu as crianças a tarefa de escrever um verso que pudesse se adaptar à melodia. Moshe Nathanson, uma criança de 12 anos, ganhou o concurso com seu poema Hava Nagila. O menino se inspirou no salmo 118, versículo 24, "Ze hayom assa Adonai; nagila ve nismecha bo", (Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele). Nathanson eventualmente emigrou para os Estados Unidos, onde durante 46 anos foi chazan (cantor) na sinagoga do rabino Mordechai Kaplan, fundador do Movimento Reconstrucionista. Se aposentou no final da década de 1960 e morreu 15 anos mais tarde. Sua canção Hava Nagila é, sem dúvida, a mais famosa canção judaica do mundo, conhecida por judeus e não judeus, cantada por cantores tão famosos como Harry Belafonte, Bob Dylan, Connie Francis (NB: voz pela qual fui apresentado à essa bela can...

Elas no Cartoon?

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Achei uma caricatura das quatro meninas do Sex and The City muito legal. Guardei o grupo de imagens abaixo por mais de um ano para ilustrar um post sobre a ideia da Marvel Comics em lançar uma revista com uma equipe de super-heroínas inspiradas nelas. Agora que revi essas imagens e as que separei para fazer a comparação, me ocorreu outra coisa: elas bem que dariam uma boa série animada do Cartoon Network. Por enquanto, esperamos o segundo longa-metragem com Carrie, Charlote, Miranda e Samantha.

Lady o quê?

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A rotina trabalho-casa já concentra muito minha atenção. Não sei o que o mundo anda consumindo de cultura de massa. Vejo relances aqui e ali. Acho tudo, no geral, de baixo repertório e apelativo, movido a instant celebrities, barracos e apelações no geral. Eis que descubro no topo das paradas americanas algo que parece (repito, parece) ser "something fresh", como diria o povo acima do Rio Grande. Falo de Lady Gaga, uma menina de 20 e poucos anos, que não é mais uma Britney Spears como imaginei. Tem alguns neurônios e sabe explorar magistralmente a máquina de fazer sucesso nessa seara digital em constante expansão. O nome que criou para seu eu artístico já revela criatividade da moça: Lady, de Diana Spencer, e Gaga, de Radio Gaga, sucesso do Queen. Os hits dela, confesso, ainda não ouvi direito. Vi umas fotos das aparições em trajes carnavalescos dela, que sempre causam frison em acontecimentos públicos. Ela não se repete e não se arrepende de chocar com visual unusual. Uma no...

Too much tomatoes!

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Lembro-me de um nome de restaurante em Belo Horizonte que brinca com a sonoridade de "tomate" com "too much". Genial. Lembro-me de uma orientação editorial de não dar fotos coloridas de tomates por "roubar" o olhar do leitor, distraindo-o de tudo o mais no meio daquele vermelho suculento todo. Lembro-me do vermelho do tomate ser associado ao vermelho da bandeira italiana na salada ceasar. Parlo dirito? Lembro-me de um grande jornalista gaúcho radicado em Sampa que tem esse apelido. Lembro-me de tomate ser o nome que eu e meus irmãos quando crianças dávamos a um primo, por não saber pronunciar a segunda parte de seu nome composto (Omar). Lembro-me da velha expressão, atribuída a mim num programa de rádio, "o rapaz que não pisa no tomate".