Vendo Ideias

Nesses livros ( Dicionário do Morcego, Sombras, Vida Brasileira, Formação & Informação Econômica, Muita Sorte & Pouco Juízo e Sock! Pow! Crash! ) tive a honra de publicar textos sobre jornalismo, perfis de empresários, o valor da amizade e Batman.

Nada a ver com a matemática ou com a arquitetura. Foi apenas o olhar poético que me revelou no meio da paisagem urbana de Belo Horizonte uma instigante imagem. Batizei essa vista emoldurada por minha janela de A Casa da Raiz Quadrada. O resultado desse cálculo jamais será obtido. Talvez. Mas suas interpretações subjetivas são incontáveis. Afinal: por que uma árvore não tem também sua raiz quadrada?

Fonte: Gazeta Mercantil Quem me dera poder encontrar na Internet o PDF de todas as minhas reportagens publicadas em jornais de papel. De vez em quando topo com alguma, como estas duas aí, dos tempos que editava páginas semanais sobre comércio eletrônico na Gazeta Mercantil. Estou andando meio nostálgico ultimamente.

Dilema binário A toda hora somos instados por algum balconista ou atendente a escolher entre duas alternativas. Seriam essas inquirições comparáveis ao código digital de zeros e uns? - De seis ou de oito pedaços? - À vista ou a prazo? - Açúcar ou adoçante? - Adulto ou infantil? - Álcool ou gasolina? - Branco ou tinto? - Cadeira ou arquibancada? - Carne ou frango? - Casado ou solteiro? - Coca ou guaraná? - Com gás ou sem gás? - Com ou sem manobrista? - Com pana ou sem pana? - Comprar ou alugar? - Comprimido ou gotas? - Comum ou registrada? - Comum ou aditivada? - Copinho ou casquinha? - Copo longo ou baixo? - Cores ou p&b? - Cortar muito ou pouco? - Fumante ou não-fumante? - Crédito ou débito? - Grande ou pequena? - Janela ou corredor? - Light ou normal? - Mal-passado ou ao ponto? - Meia (entrada) ou inteira? - Mensalista ou avulso? - Nacional ou importado? - Noivo ou noiva? - Oral ou venosa? - Paga agora ou na devolução? - Pequeno ou grande? - Platéia ou balcão? - Primeira classe o...

INDUSTRIES Fiat do Brasil races towards international market Sílvio Ribas The Italian group's Brazilian subsidiary takes the lead in domestic sales, gaining impetus to increase its exports by 100% next year Shipment of Fiat vehicles: assuming the lead among international auto markers installed in Brazil. Some 25 years after setting up shop in the municipality of Betim, Minas Gerais state, Fiat SpA's Brazilian subsidiary has plenty of reasons to celebrate. First of all, the company has taken the lead in domestic sales of automobile and light commercial vehicles, ending the 41-year reign of its competitor Volkswagen. In 2001, Fiat Automóveis S.A. commercialized 415,654 units locally, guaranteeing the company a 28.1% market share, compared to the 27.2% reported by Volkswagen (403,604 units). From January to December, the total number of vehicles sold by all carmakers in Brazil amounted to 1,478,654 units. Enthusiastic with this feat and under new command, the company is now prepar...

Vida brasileira O orgulho de Felipe Voigt floresce no meio de um bananal em Schroeder (SC), pequena cidade de fortes raízes alemãs e 10 mil almas. Um dos pioneiros que modernizaram a bananicultura no Vale do Itapocu, conquistando a maior produtividade do País, o produtor continua plantando idéias na atividade que escolheu para realizar-se. Ao contrário dos quatro irmãos, optou logo cedo pela agricultura. Começou aos 13, trabalhando nos 10 hectares da família. Hoje, 27 anos depois, lidera 15 empregados e más 18 produtores integrados. "O cultivo está amparado em tecnologia, os produtos são competitivos e o comércio sem intermediários garante retomo mensal, como qualquer empresa", resume ele as razões do sucesso da banana na sua terra. No clima úmido e temperado do nordeste catarinense a cultura da fruta tropical tomou-se referência por técnicas batizadas de "manejo da qualidade" e estratégica na conquista de mercados nacionais e do Mercosul. Santa Catarina, terceiro p...

Brooklin com “i” Lua cheia de sonhos azulou a noite sobre o Brooklin Na capital do capital do Brasil um pedacinho d’alma tedesca Ruas calmas, prédios adormecidos, casas geminadas Vizinhos sem nome. Um olhar busca o horizonte enfumaçado do amanhecer Esse olhar colhe solidão, fecha-se ao não e completa Frases incompletas Esse olhar vela o sono de quem me aquece e enternece. Há música na vida e no nome desse Brooklin Mas seu silêncio pode amedrontar como o trovão para criança Aqui amores se inspiram, mas agendas e bioritmos colidem Aqui gatos se enfeitiçam pelo encontro tardio Aqui o caos na esquina preocupa. Os caminhos de ontem trazem o doce hoje Os carinhos são só aperitivos do cotidiano Melancolias e dúvidas se desfazem em beijos Esse velho Brooklin novo sem pontes para ilhas... Seu i verde-amarelo traz mais cores, sabores e odores Mente verdadeiramente Mimetiza com estilo. Capturam céus da Berrini torres espelhadas Lentas nuvens passeiam no seu horizonte vertical Anil seqüestrado, sa...